Yoga é uma das minhas grandes paixões e, depois de muitos anos em contato com esta prática, sei o quanto a realização das posturas podem nos transportar a um lugar calmo, relaxado e sereno, mesmo que dentro de nossas mentes tumultuadas.
Uma pesquisa realizada na Unifesp, em São Paulo, concluiu que pessoas estressadas e deprimidas apresentam dores nas costas e no corpo resultantes do acúmulo de problemas emocionais refletidos no corpo físico. E, segundo o estudo, essas dores e a postura do praticante pode ser corrigida através do yoga.
O estudo acompanhou por três meses 15 voluntários submetidos a exercícios de yoga – respiração e postura. Simultaneamente, outras 15 pessoas, que não realizaram nenhuma atividade física, também foram observadas. Os níveis de estresse de todos foram mensurados no começo e no fim do estudo.
Quando a pesquisa foi iniciada, o grupo praticante de yoga apresentava, na média, um nível de estresse entre leve e moderado. Ao final do estudo, esses voluntários já apresentavam sinais apenas leves. Já o grupo que não praticava manteve os mesmos níveis com alguns sinais de piora.
A prática do yoga diminui os níveis de cortisol, o famoso hormônio do estresse produzido pelas glândulas suprarrenais, e por isso já é comprovadamente benéfica. Além disso, acalma a mente e relaxa o corpo.
Devemos sim nos atentar para o fato de que o Brasil é o segundo país mais estressado do mundo, ficando atrás apenas do Japão. Dados da International Stress Management Association (Isma) indicam que, no Brasil, 70% dos adultos economicamente ativos sofrem de estresse e quase metade desse contingente sente-se sobrecarregada em razão do trabalho.
O quadro tem consequências graves: estudos científicos indicam que o nível de estresse e o estilo de vida da pessoa determinam em torno de 60% das doenças que ela pode vir a desenvolver.
O Brasil está estressado, está viciado na urgência. Infelizmente, o estresse se tornou um padrão em nosso mundo. Em alguns casos, o estresse extremo se transforma na chamada Síndrome de Burnout. Nesse “último nível de estresse” os sintomas são mais intensos: dores de cabeça, distúrbios no sono, distúrbios de apetite, dores musculares, mudanças na libido, pressão arterial elevada e por aí vai.
E por quê isto está acontecendo?
Altos índices de estresse estão relacionados a diversos aspectos da nossa vida cotidiana como trabalho, relacionamento, problemas financeiros, mudanças repentinas na vida, falta de tempo, família e claro, uma rotina maçante onde não existe tempo para dedicar-se a si mesmo.
Outras questões mais individuais também tem forte relação com o estresse. Alguns exemplos são a incapacidade de aceitar incertezas, agir e pensar de forma pessimista, expectativas ilusórias e frustradas, perfeccionismo, questionamentos internos sem solução, falta de assertividade em decisões da vida.
Então, como gerenciar o estresse diário?
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Você pode sentir como se o stress em sua vida estivesse fora de seu controle, mas você sempre pode controlar a maneira como você reage a ele. Gerenciar o estresse é uma questão de assumir o comando: cuidando de seus pensamentos, suas emoções, sua agenda, seu ambiente e a maneira de lidar com os problemas.
Gerenciamento de estresse envolve mudar a situação estressante quando você puder, alterando sua reação quando você não pode cuidar de si mesmo e arrumar tempo para descansar e relaxar.
Aprendendo a relaxar
Você não pode eliminar completamente o estresse de sua vida, mas você pode controlar o quanto ele afeta você.
Técnicas de relaxamento, como yoga, meditação e respiração profunda, ativam a resposta de relaxamento do corpo. Um estado de descanso é o oposto da reação ao estresse.
Quando praticado regularmente, essas atividades dão origem a uma redução nos seus níveis de estresse diário e um impulso em seus sentimentos de alegria e serenidade. Eles também aumentam sua capacidade de permanecer calmo.
Qualquer pessoa pode reduzir drasticamente o impacto do estresse. Com a prática, você pode aprender a identificar fatores de perturbação e permanecer no controle quando a pressão se apresentar.
Por Simone Las Casas