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Inspirações para uma vida saudável.
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Inspirações para uma vida saudável.

6 Mudanças de Hábito Para Comer Bem Chacra - Ajna Chacra - Manipura Chacra - Muladhara

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A nutricionista Shira Lenchewski é colaboradora do portal Goop, fundado por Gwyneth Paltrow, e reconhecida por orientar mulheres com vida agitada a se alimentar efetivamente de forma saudável. Da mesma forma que vimos como nossa atitude afeta nossa perda de peso, o e no incrível comer intuitivo de Evelyn Tribole, Shira se baseia no princípio de que a forma como pensamos e nos relacionamos com a comida influencia diretamente no nosso corpo.

Tomemos como exemplo as resoluções de fim de ano, que geralmente envolvem perder alguns quilos, fazer mais exercícios, refeições limitadas a salada e proteína, cortar açúcar e álcool, etc. Estudos apontam que normalmente, seguimos à risca nosso plano em janeiro, mas depois a coisa desanda e caímos em um ciclo vicioso de nos sentir derrotados e sempre um passo atrás de onde gostaríamos de estar.

Segundo Lenchewski. Isso acontece porque nos falta a base verdadeira para fazer mudanças significativas e duradouras; para ter novos comportamentos que se tornem hábitos; e para continuar honrando-os mesmo depois das férias na praia ou depois de caber no vestido para uma festa específica. E essa falta de alicerce está diretamente relacionada ao fato de que não é possível mudar nosso peso ou estilo de vida até que nossa mentalidade mude.
E por isso, é importante desmistificar crenças e pensamentos condicionados que temos a respeito de alimentação:

Mito #1: Sei Tudo Sobre Alimentação Saudável

Muita gente pode recitar facilmente o que é necessário para manter uma alimentação saudável: limitar a adição de açúcar, controlar porções, fazer escolhas melhores em restaurantes, não se auto-sabotar. Como já aprendemos com Evelyn Tribole, às vezes uma quantidade de informação tão grande sobre alimentação saudável pode nos sobrecarregar e atrapalhar nossa relação com a comida. O maior problema não é saber quais mudanças fazer, e sim como fazer certas mudanças de hábito.

Mito #2: Não Tenho Força de Vontade

Quem nunca chegou em casa depois de um dia exaustivo com a intenção de comer uma saladinha e acabou com um pacote de bolacha na cama? Ou adiou um exercício matinal para a noite e acabou desistindo, depois de um dia brutal no trabalho? Isso acontece porque todos temos um tanque cheio de autodisciplina que usamos durante o dia – completando tarefas, moderando nossas emoções, tomando decisões. Uma vez que esse tanque esvazia, ficamos muito mais propensos a agir de forma impulsiva e nos distanciar daquilo que realmente queremos. Força de vontade não é uma qualidade que nasce com alguns de nós e outros não: é uma habilidade que pode ser aprendida e cultivada.

No contexto da alimentação, a força de vontade consiste basicamente na capacidade de parar e considerar os objetivos a longo prazo que traçamos antes de sucumbir a um impulso (por exemplo, escolher um abacaxi para sobremesa ao invés de uma bomba de chocolate). Não é uma tarefa fácil, principalmente quando nosso músculo da autodisciplina foi gasto durante o dia todo, mas a boa notícia é que podemos treinar nossa mente para aprimorar essa capacidade, graças ao conceito de neuroplasticidade.

Depois de dizer adeus às crenças limitantes, é hora de colocar em prática as técnicas que Shira ensina a suas clientes:

1) Investigue sua motivação

Pergunte a você mesmo sobre o que o motiva a perder peso e busque profundamente pelas respostas. Se você quer perder peso porque sua mãe ou seu namorado dizem que você precisa, pensa melhor! Se você quer perder peso porque você acredita que se o fizer vai conseguir o trabalho dos sonhos ou o parceiro ideal, vamos pensar melhor ainda! Mas se você está motivado a fazer mudanças no estilo de vida porque quer se sentir bem, mais confiante e ser uma versão mais magra, forte e saudável de si mesmo, você está caminhando na direção certa.

2) Avalie se seus objetivos são alcançáveis

Assegurar-se de que é possível atingir um objetivo é essencial, pois só assim você irá continuar buscando-o, ao invés de ficar extremamente desencorajado com o próprio fracasso. Ao invés de fazer declarações radicais como “não vou mais comer açúcar”, escolha algo mais razoável como “evito colocar açúcar no café e em molhos de salada, mas me permito comer frutas durante o dia, ou porções controladas de carboidrato complexo, como feijão, lentilha, ou batata doce.” Uma vez que seus objetivos estão claros, escreva-os em algum lugar e mantenha-os à vista como um lembrete.

3) Mais cuidado ao falar consigo mesmo

Você permite que alguém fale com você da mesma maneira com que você fala? Afirmações negativas que dirigimos a nós mesmos (“tô gorda(o)!” “tô inchada(o)”) não somente nos colocam para baixo, mas também alteram a estrutura e o funcionamento do cortex pré frontal, impedindo que façamos mudanças duráveis no nosso estilo de vida. Já o oposto – usar frases positivas quando pensamos sobre nós mesmos – ativa as áreas do cérebro relacionadas a auto relevância e valor, nos tornando mais aptos a auto-regulação e aumenta a tendência de que sigamos com nossos objetivos de vida saudável.

4) Aceite suas próprias falhas

Autorregulação inclui aceitar os tropeços como parte do processo. Não importa quem você é ou o quão focado você é, em algum ponto você vai ser atirado para fora da sua rotina saudável e acabará dando um passo para trás. Nesse ponto, você pensará que estragou tudo, mas Shira garante que não estragou, desde que você não se renda à frustração. Reconheça seu desapontamento pelo que ele é, e siga em frente.

5) Autoapreciação e aceitação do próprio corpo

Outra peça chave é aceitar seu corpo pelo que ele é, e tratá-lo com carinho, sempre. Isso não significa que irá exaltar as partes de que não gosta ou ficar extremamente feliz quando achar uma celulite. Shira defende a ideia de que é possível amar seu corpo e lutar para aprimorá-lo, ao mesmo tempo. E isso significa que você deve jogar no seu próprio time. Vamos encarar, se falássemos com nossos amigos como falamos com nosso corpo, provavelmente não teríamos mais amigos. Se você se diz constantemente que nunca terá autocontrole com comida ou nunca irá perder peso, é muito provável que não consiga mesmo.

6) Torne sua vida mais fácil

Quanto mais simplicidade, mais prazer e menos desgaste emocional você tiver no processo de mudança, mais provável é que você consiga se manter na linha. Por isso, ao invés de simplesmente focar em comer melhor, gaste sua força de vontade em hábitos e rituais que irão automatizar a alimentação saudável, como: levar uma marmita saudável e gostosa para o trabalho; ao sair com amigos, sugerir restaurantes que tem opções de pratos saudáveis mas que o façam se sentir participando do programa (porque pedir uma saladinha quando todos comem hambúrguer pode não ser exatamente um ideal de felicidade); deixar vegetais frescos na geladeira para identificar se o que você sente é realmente fome (você quer comer os vegetais) ou simplesmente vontade de preencher alguma outra coisa (você tem raiva dos vegetais, mas quer o pudim de leite).

Para entender melhor como nosso cérebro funciona e como nossas atitudes influenciam no seu desenvolvimento, leia mais sobre neuroplasticidade e as técnicas de alimentação que se baseiam nesse conceito.

Por um 2016 cheio de auto compaixão e práticas saudáveis, cuidemos do nosso corpo-morada!

(Adaptado do artigo original Changing The Way We Think About Food, publicado no Goop)

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Rita Oliva - Ver mais posts deste autor

Sou formada em Comunicação Social pela ESPM, e foi na redação e na música que encontrei o que chamo de trabalho e paixão ao mesmo tempo. Sou adepta da meditação, e descobri na prática uma forma de deixar minha mente mais centrada e meu coração mais aberto. Acredito plenamente que o desenvolvimento individual, focado em cada ser humano, é capaz de transformar o mundo de forma eficaz e significativa. Sei que esse é um desafio para a vida toda, e agora é sempre uma boa hora para começar.

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